sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Contos do Rock Gaúcho. Episódio 1 - Cheirando a Cueca do Motora e mostrando o Pitchulito.

Contos do rock gaúcho - Prefácio.
O mundo do rock na sua falta de rotina, fama, contato com fãs deslumbradas e viagens a territórios desconhecidos pode desencadiar transformações bizarras de personalidades até nos mais certinhos, transforma bons garotos em verdadeiros gigolôs e meninas comportadas em bruxas do mal. Traz a tona todo o tipo de desvio de personalidade enrustido, uma simples falha na educação nesse universo pemissivo pode tranformar pessoas das maneiras mais hilária e bizarras. Sindromes do trauma de pau pequeno, delírios sexuais, bipolaridades, hipersexualidade e insônia, são apenas alguns males, consequencias e sintomas que muitas vezes ouvi ou pude presenciar nesses 20 anos de rock da tour interminável que tem sido a minha vida.


  Episódio 1 - Cheirando a Cueca do Motora e mostrando o Pitchulito.
A banda estava em ascenção na mídea, começou a fazer turnes ininterruptas todos os fim-de-semanas e ordas de fãs deslumbradas indicava sexo louco a vista na mente daquele suposto baterista e personagem principal da estória a seguir. Todo o lugar era lugar e toda a oportunidade de fazer ou até presenciar cenas de sexo pareciam ter um sabor especial. A cidade era Xanxerê, interior de SC, terras distantes e desconhecidas aonde um simples "Tu" ou "Bah" de um Gaúcho seria capaz de molhar uma calcinha, o sentimento era de se estar com todas as cartas no jogo do sexo casual enlouquecido.  Poderia sobrar pra qualquer um que estaria na volta. Contaminado nesse clima, um jovem e garotão motorista estava incluindo dentre um dos dois motoristas do ônibus de porta no meio que levaria a banda, aqueles ônibus em que a porta fica mais embaixo e o nível dos passageiros fica mais em cima. O usual era um motorista ficar descançando da viagem e outro iria com a banda no local do show para cuidar o ônibus. O escolhido para ir com a banda foi o jovem motorista garotão, que já comentava faceiro que o ônibus atrairia a atenção de fãs, fãs enlouquecidas querendo entrar no ônibus ou passando e olhando pra dentro pra ver como é, conhecer alguém da banda, equipe ou o motorista(no pensamento dele). Então prontamente ele se postou do lado de fora no intuito claro de tirar proveito da situação. O pessoal da banda foi fazer o show e ele ficou ali uniformizado, todo apostos. Mal termina o show e o pessoal da equipe guardou alguns equipamentos e na impossibilidade de carregar tudo no ônibus devido a multidão, voltaram para o ônibus para esperar o público dispersar. O primeiro da equipe a chegar no ônibus, encontra o motorista já se aguarrando e de beijos com uma garota.  Logo o motorista foi direto no cara da equipe e diz: -"Cara tu cuida aí que eu vou levar essa garota ai dentro do ônibus enquanto o pessoal da banda não chega?! Ok?" O cara da equipe achou graça na agilidade dele e concordou prontamente já pensando que iria rolar sexo e num possível voyerismo.
O primeiro da banda a chegar, o baterista, que era sempre o mais emocionado,  de imediato foi avisado que o motorista estaria em possíveis condições sexuais com uma garota dentro do ônibus, e num sorriso o baterista diz: "Certo que vou espiar e se estiver rolando algo vou lá roubar a calçinha da garota."  "Azar do morota."  Ele entra no corredor do ônibus meio que se arrastando, como um soldado se esgueirando numa trincheira, a trincheira do rock talvés. Apenas alguns segundos depois ele volta com um "calçolão" branco e diz repetidas vezes: "Peguei, peguei a calcinha dela, ahhhh olha só o cheiro ...olha olha" . E com a suposta calçinha no rosto cheirando, dando baforadas, ele abordava a todos da banda e equipe que vinham, dizendo: - "Olha ,olha, cheira cheira,, ahh quue cheirinho maravilhoso" .  Um por um da banda ou equipe perguntando repetidamente; "Sachê de xoxota? Sachê de xoxota?" "Ah que delícia, que delícia, ahhh, puxa que goshtoso...quer cheirar, quer cheirar, vai, vai cheira vai..." . Oferecendo a todos como um doce gostoso, soberdo e irrecusável.  Ninguém se encorajou a cheirar. Alguns foram saindo, outros até se afastaram. Em seu ápice, o baterista coloca a suposta calçinha na cabeça com o lado da virilha virado para nariz, como uma mascara\touca, cheirando e baforando a na área púbica da roupa íntima, dançando aos pulos, todo alegre e festivo e grintando coisas como: - "Ahhhh sachê de xoxotaaaa!!!", "Nada chapa mais!!!", "uhhh Loucuraaa, eu amooooo".
Enquanto isso um cara da equipe também tinha entrado aguaixado no ônibus instantes depois, pra assistir a cena e curtir um voyerismo, e no caminho, em baixo de um banco ele encontra a verdadeira calçinha da garota(fio dental vermelha). Concluindo imediatamente,  que sem dúvida o baterista tinha pego, cheirado e usado de máscara era a cueça sungão mijada do mororista. O baterista percebeu de imediato a confusão e logo desapareceu correndo para o local da festa abaixo de incessantes e descontroladas gargalhadas do pessoal da banda e equipe.
Não contente com o fatídica troca de roupas íntimas ele retorna quase na hora do ônibus sair e entra correndo no ônibus, como se nada tivesse acontecido. Enquanto só restara o guitarrista e o baixista do lado de fora do ônibus fumando um último cigarro, um de cada lado da porta do meio do ônibus que está voltada pro lado da rua. Então passa um carro cheio de fãs, todas garotas, que para bem na frente da porta do meio do ônibus aos gritos e dizem; "Olha os caras da banda, ehhhh", "Oiieeee pessoal". Então o baterista se pindura num corrimão do ônibus de tal forma que do lado de fora, pela porta, só se podia ver a cintura dele pra baixo e abaixa as calças e cuecas, se balançando ele grita - "Olha o que tenho pra vocês guriassss". Elas apontam aos risos e gargalhadas e alguma delas diz: " Mas que pitchulito hein!" , "Ah nossa, muito pequeno, eheheh"  e vão embora decepcionadas com o calibre imagina-se.
O baixista e o guitarrista também sucumbem às gargalhadas contagiantes das garotas e respondem antes de elas irem embora dizem a elas:
-"Desculpa aí garotas", não é concenso da banda viu."








Nenhum comentário:

Postar um comentário